Às vezes a vida é tão injusta né?
Ontem estava andando a toa e fui abordada por um menino de uns 8 ou 9 anos, ele vendia amendoim e me ofereceu “tia, me ajuda porque hoje só vendi um” e eu falei “então agora você vendeu dois, e se Deus quiser venderá muito mais”.
Daí continuei andando e passei pela praça que estava cheia de crianças e adolescentes brincando com seus skates, brinquedos, bikes... e o menininho veio com sua cestinha tentar vender para aqueles adolescentes que nem estavam prestando atenção no pequeno que passava por ali.
Fiquei triste com a cena porque ele é um menino como aqueles outros que brincavam ali... ele tinha o direito de se divertir depois de estudar e não sair para trabalhar. Deu vontade de carregar no colo aquele menino e protegê-lo sabe?!
É muita injustiça toda essa desigualdade uns com tanto outros com nada. Uma criança sem o direito de ser criança porque ele precisa ajudar em casa. Crianças não deveriam passar por isso, afinal de contas a infância já é tão curta, e esse garoto (dentre tantos outros) nem infância estão tendo.
Me sinto inútil por não fazer nada, queria de verdade fazer a diferença.
Bom quem sabe um dia...
Um comentário:
Oi Tati!
Dá uma tristeza mesmo, né? Principalmente porque é na infância que ficam guardados os melhores sentimentos, que nos molda ao que somos hoje...
Valeu pelo comentário no blog ;)
Pode desabafar à vontade, gosto de opiniões expostas, adorei que passou por lá.
Beijão
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